Por essa Europa fora...

Segundo um Inquérito Social Europeu, os portugueses estão descontentes com a qualidade da democracia e desinteressados da política.

Mais que os portugueses estão os húngaros e os ucranianos.
Os mais interessados e satisfeitos são os dinamarqueses, suiços e finlandeses.

Parece tão expectável que assim seja.


Os autores do estudo referem que "é interessante constatar que a participação cívica e política está fortemente associada com todas as dimensões do bem-estar: os indivíduos com maiores índices de confiança interpessoal, interesse político, envolvimento comunitário e participação em actividades políticas e mais satisfeitos com a qualidade da democracia são também os que expressam maior bem-estar social, subjectivo e psicológico".

Não admira que, entretanto, o (des)graçado do Obama seja a vontade de Cristo descido à Terra.

Quem fica tramado é o Dr.Marcelo (:

Tendo em conta estas análises, e face à vontade de me sentir tão "a la européenne", não me vou de mala de cartão para a Suiça, emigrar tristemente deixando o meu país para trás, embora pouco me lixando porque o que na verdade a malta quer é boas condições de vida (se pudesse era que eu também faria, não tenham dúvidas!).





Mas antes tou sentadita a ganhar asas, para não tarda me pôr na alheta, no meu caso alegremente deixando o meu país e nas mãos do acaso o futuro da nação.


O que me preocupa nesta bem-aventurança são os ventos e nuvens negras que literalmente pairam por essa Europa fora...


À cautela, levo um chapéu-de-chuva comigo e um gorro caso haja granizo!

Fiquem bem e até ao meu regresso.

PDS

Somos cerca de 6 biliões de pessoas neste planeta.
Nem imagino quantos triliões se falarmos de insectos, reptéis, peixes, moluscos, mamíferos, etc.
Ainda assim podemo-nos sentir sós.

Hoje em dia já não se fala da PDI, nem da PDV, mas sim da PDS = P*ta Da Solidão
A doença do Milénio. Solidão.

Embora se tenha amigos, família, vizinhos, conhecidos, colegas, gente por perto, podemos estar tão sós, como escorpião em pleno Saara.

Porque será? Porque será que cada vez mais gente se queixa da solidão em que vive?

E porque será que cada vez mais gente prefere estar sózinha?

Traumas do passado? Medo? Infância difícil e adolescência incompreendida?
Ou egoísmo? Puro egoísmo!
As pessoas tornaram-se em grande parte, narcisistas, intolerantes, arrogantes ou egoístas.

Não amam. E esse é o maior problema do milénio.

Biliões de gente que se atropela em sarcasmos, ironias, falsidades, interesses materiais e não se amam, não se cuidam, não se ouvem, não se olham, não se preocupam.
Os poucos que sobrevivem a esta maleita não chegam para manter uma linhagem, para garantir um futuro seguro e próspero de bons valores e harmonia.
Prevejo o caos. Apenas porque não há amor!

A Margarida, a tia pedante que detesto ouvir, quando escreve, escreve bem, aliás muito bem.
Não sei o que lhe acontece ao nível do seu foro psicológico ou parassimpático, mas que a actividade da escrita lhe desperta umas hormonas de bom-senso, essa é a verdade.
E ainda bem.

Ela escreve e num dos seus romances lamechas, escreveu assim: "(...) o amor - e também o amor maternal - permite ao ser humano essa excepção de abandonar, ainda que temporariamente, a prisão da sua solidão e alcançar uma união superior que transceda a sua vida individual e reencontre a reconciliação através de outrem, o que tantas vezes conduz à idéia que temos de felicidade".

De Confucius

... bem poderia ser.

Ainda para mais, nestes tempos de crise:

YOU ASK CREDIT
I NO GIVE
YOU GET MAD

I GIVE CREDIT
YOU NO PAY
I GET MAD

BETTER YOU GET MAD!

Pior cego é o que não quer ver

Blindness, Fernando Meireles ou Ensaio sobre a Cegueira, José Saramago

Adorei um e admiro o outro.

Adorei o livro.

Um romance que nos mostra através da cegueira da população, uma sociedade decadente, no fundo o melhor e pior de todos nós.

Admiro o filme.

Consegue através da imagem passar a mensagem de que somos todos cegos que vendo, não vemos.

Olhamo-nos e no entanto, não reparamos, nem nos vemos uns aos outros.

Perde-se a dignidade, o respeito, e são precisas as condições desumanas com que se deparam quando ficam de quarentena, para se unirem, para se preocuparem uns com os outros, para se humanizarem... alguns, é certo.

Convenhamos que nos faz pensar e reflectir.

Pena a routina do dia-a-dia nos ir fazendo esquecer... mais lembretes de amiúde é preciso.

Londres

When a man is tired of London, he is tired of life, for there is in London all that life can afford.

Dr.Samuel Jackson, 1709-1784

Pois que em breve por lá estarei de novo, que é terra que me agrada a bandeiras despregadas.

Curiosidades II

E o que será que essa pessoa faz depois de receber a notícia (de ter ganho os 30 milhõ€s)?

Muda de vida?

Mantém os mesmos amigos?

Fica na mesma cidade?

Esbanja-os dando ouvido às excêntricidades consumistas reprimidas no seu subconsciente?

Mantém uma postura calma, reservada?

Consegue ser racional e ponderado?

Fala com a banca, investe em acções ou na Bolsa?

Guarda-o debaixo do colchão?

Apoia instituições de caridade?

Mete pés a caminho com vista a conhecer o mundo, deixando tudo para trás?

Ajuda a família e pressiona para que lhe sigam os passos?

Será que não muda nada?

Será que se arrepende alguma vez de o ter ganho?

Curiosidade

Como será que a pessoa se sente ao receber a notícia de que acabou de ganhar 30 milhões de Euros... no jogo?

Incrédula?

Eufórica?

Indiferente?

Gananciosa?

Acelarada?

Receosa?

Chorosa?

Desconfiada?

Super feliz?

(ataque cardíaco)?

Palminhas!!!

Barack Obama

Novo presidente dos Estados Unidos assume posse em 20.Janeiro2009

Teve o mundo inteiro a torcer pela sua vitória, palminhas.

Mas não lhe gabo a tarefa que tem às costas.

Luta pelos direitos humanos, a pseudo-melhoria das relações internacionais, a justiça, a retirada das tropas nos países em guerra, a recuperação da crise interna e externa, o reatar de alianças, a expectativa que o mundo tem na sua presidência... a meu ver demasiadas obras para uma pessoa só.

Mas de fazer história já não se livra. Palminhas.

Cá estaremos a torcer por ele, pelos americanos e por nós!

Coração rasgado

Estou de coração rasgado, indignado, sofrido e mirrado.

Foi com a notícia chegada do México.

Uma criança de 5 anos é raptada aos seus pais que trabalham no mercado duma vila interior e antes mesmo que lhes seja pedido o resgate, matam atrozmente o seu filho: com injecção de ácido no coração.

Que tipo de gente faz uma coisa destas?!?
O que não terá sofrido o menino até falecer? O que não estarão a sofrer agora os seus pais?

Não consigo conceber maldades deste tipo.
É nestas alturas que repenso e reconsidero se a pena de morte não fará afinal sentido.

Palin cai que nem um patinho!

Fôquinha fofinha, não é?


Este Sábado, durante um programa de rádio em Montréal no Canadá, ficámos a saber das perversidades ambientais da Dona Palin, a comparsa republicana de John McCain.

E isto mesmo às portas das eleições americanas.

Ao que parece, existe no Canadá um já famoso duo de actores especializados em pregar partidas, fazendo-se genialmente passar por altas individualidades.

Celebridades e políticos são o alvo preferido.

Palin foi a estrela distraída e bem ludibriada deste final de semana.

No telefonema, um dos actores, fazendo-se brilhantemente passar por Nicholas Sarkozy pergunta-lhe se ela não o levaria a dar uma volta de helicóptero e no caminho também aproveitar para ir caçar umas focas bébés!

Sem suspeitar de nada Palin disse que achava uma óptima idéia, sendo que poderiam divertir-se imenso, uma vez que o trabalho (eleitoral) já estava practicamente concluído e ao mesmo tempo matavam dois coelhos duma cajadada só.
Também apuraram que a Dona Palin, está francamente aberta a uma candidatura à presidência dos EUA dentro de 8 anos.

Palin aproveitou ainda o telefonema para felicitar Sarkozy pela bonita esposa e enviou cumprimentos à família.

Quando defrontada com o facto de ter sido ludibriada e assim ter entrado para o ranking das personalidades alvo destes "brincalhões", a governadora apenas conseguiu esboçar um fraco: "C'est la vie"!

Sem dúvida que tentar "apanhar" as celebridades com este tipo de farsas não me regozija em nada, no entanto, é reconfortante saber que afinal se prega moral à boca cheia, mas dar exemplo é outra conversa.

Quá-quá, Dona Palin!