Nunca tinha lido nada dela. Nem poderia!
Em duas ou três entrevistas que vi com ela , quase que vomitei as vísceras... que criatura tão "triste".
Acontece que nestas férias forçaram-me a ler «Alma de Pássaro» numa tentativa de suavizar a minha repugnância.
Em duas ou três entrevistas que vi com ela , quase que vomitei as vísceras... que criatura tão "triste".
Acontece que nestas férias forçaram-me a ler «Alma de Pássaro» numa tentativa de suavizar a minha repugnância.
E deu certo.
Apaixonei-me pela sua escrita.
Não mudei a minha opinião, apenas cada vez mais tenho a certeza de que mesmos nos seres repugnáveis e tristes pode haver uma centelha, que acesa na devida altura permita conferir ao mundo uma luz intensa e bonita (mesmo que por vezes efémera).
Somos todos pixéis desta foto que é o universo, não importa o plano em que estivermos.
E por isso mesmo deveriamos respeitar tudo e todos e tirar o que de melhor há em cada ser.
Também é certo que só podemos falar do que nos é dado a conhecer. Mas esse é outro fascínio que nem a temporidade irá mudar.
"Viver na solidão é a maior e a mais estéril das prisões. À força de te protegeres dos outros, ausentas-te de ti mesmo e onde estás agora? Qualquer dia olhas para dentro de ti e já lá não estás!"
[Alma de Pássaro, Margarida Rebelo Pinto]
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