Thursday, October 30, 2008

Ataques suicidas - porquê? II

Muitos são os entendidos, muitas são as pesquisas, mas practicamente todos concluem o mesmo: estes indivíduos que perdem a sua vida levando atrás de si uma série de gente inocente, movem-se pelo idealismo, pelo nacionalismo ou pela ideologia religiosa (a principal).

Na maioria dos grupos organizados, os homens são os atacantes por excelência. No entanto, no seio dos rebeldes curdos, por ex. são as mulheres que tomam a dianteira.
Existem indivíduos que actuam sózinhos, inspirados em emails, livros radicais, na internet, etc.

A grande parte dos ataques envolvem grupos islamitas ou actos terroristas em terras cuja maioria é muçulmana.
Acreditam que as suas acções estão de acordo com a moral ou padrões sociais porque são movidos a lutar contra as forças e as condições que eles consideram como injustas.
O seu objectivo é obrigar um estado ocupado a retirar as suas forças desse território disputado.

Este dito nacionalismo faz com que acreditem que ao serem mártires, poderão ter a sua pátria de volta e a preservação da dignidade.
Para o atacante nada há a perder.
Considera que o cenário é sempre de "win-win": para ele, para sua família, para sua fé e seu Deus.
Com a sua morte, não só ficará imortalizado como herói, como ainda será recompensado no Paraíso.
De acordo com esta perspectiva, destruir os inimigos do Islão, através do seu próprio sacrifício, torna-se mais do que aceitável.
As 70 mil virgens que crêem estar à sua espera no Paraíso, também tem o seu impacto.

Organizam-se entre amigos e familiares. Começam a formar-se em bairros, escolas, local de trabalho, barbearias, cafés ou espaços de chats online.

Países onde já ocorreram AS:
Afganistão, Israel, Egipto, Paquistão, territórios da Palestina, Iraque, Sri Lanka, India, Turquia, Reino Unido, EUA, Líbano, Somália, Croácia, Colômbia, Filipinas, Panamá, Qatar, Koweit, Yemen, Marrocos, Russia, Bangladesh, Urzebequistão, Indonésia, Tanzânia, Espanha, ...

E.... valha-nos Allah!

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