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Carpe Diem
São degoladas, queimadas vivas, levam tiros de caçadeira, são envenenadas, torturadas até cairem para o lado, esfaquedas até ao último suspiro.
E porquê?
Porque pediram o divórcio; porque deixaram de gostar dos maridos ou namorados e se querem separar; porque já estão separadas mas arranjaram um novo amor nas suas vidas; enfim tudo à roda do mesmo: ciúme! e (?).
Que raio anda na cabeça destes tipos?!
Que perfil tem esta gente que comete crimes desta estirpe?
Não se sabe.
O que se sabe é que a lei os protege, pelo menos por enquanto.
A lei não permite que os agentes façam detenções fora de flagrante delito e pior quando o crime ocorre entre 4 paredes.
Espera-se em 2009 que estes infames seres passem a usar a "pulseira", mas terá a polícia capacidade de resposta a tanto acto violento?
Só de queixas apresentadas (consta que as não apresentadas serão mais do dobro) foram este ano 23.427.
Conforme disse um psicologo da Assoc. de APoio À Vítima, actualmente não existe nenhuma forma imediata e legal de afastamento do agressor da mulher agredida sem que seja ela a abandonar o lar. É vítima duas vezes. A maioria opta por ficar e fiar-se na sorte.
Na APAV ensinam truques e regras de sobrevivência, eis algumas:
Museus fantásticos que convidam a passar dias inteiros lá dentro, não só pelo frio do exterior mas pela riqueza de espólio que albergam.
É certo que no famoso Museu Britânico a ala egípcia é um atentado por tudo o que trouxeram (ou rapinaram), mas conhecendo bem os indígenas dessas terras: melhor está, onde está.
Outra maravilha é o National Gallery.
Não conheço (ainda) o Louvre, mas passei por muitos outros, Prado e a Alte Pinakoteca incluídos e este museu merece um louvor. Prima pelas obras expostas, pelo espaço que as acolhe, pela abertura às camadas mais jovens (workshops e aulas de explicação das pinturas aos mais pequenitos) e pela entrada grátis!
Aliás, tal como no Museu de História Natural.
A interacção com a criançada (e os adultos) dá uma conotação de feira popular aos museus, fazendo com que por lá se diambule em pompa e pasmo.
Copiamos tanta coisa, porque é que nunca copiamos o que de melhor há por esse mundo fora? Algum vírus deixado pelos nossos navegadores certamente, já que posteriormente a essa época o declínio da nossa entidade tem sido atroz.
Melhores tempos virão... e há que continuar a navegar, já que navegar faz mesmo falta!