Tuesday, July 03, 2007

Fragilidades da Vida

Hoje faleceu um amiguinho meu do tempo da minha infância.


Foi de repente.


Como é que se morre aos 36 anos de repente?! Embolia, disseram.


E agora? Ficam as memórias, as mesmas que se com sorte não apanharmos Alzheimer, as mesmas que o cérebro e o coração nos permitirem guardar e lembrar.


As brincadeiras de miúdos, os jogos de ping pong, as primeiras idas e saídas à noite e as primeiras conversas sérias: sobre os namorados e as namoradas, sobre a morte da mãe (faleceu quando ele apenas tinha 9 anos), da evolução no emprego, das perspectivas de vida, do passar a vida a trocar de carro, da cilindrada da mota nova,...


Bolas!


E passaram-se 4 anos desde a última vez que nos vimos, cruzamo-nos no caminho e foi a rir e bom rir. Mal sabiamos, mal sabiamos... como frágil é a vida.


Paulinho, onde quer que estejas, fica em paz!


Um beijo

4 comments:

jacky said...

Um beijinho...

Ah e adoro esta música...

notyet said...

Sente a dor. Todavia não deixes que a tristeza encha o teu coração.

**** said...

Coração tem demasiados calos e cicatrizes para caber cá mais seja o que for (:

Jacky e Preconceitos,
Obgda pela força!

notyet said...

Terás de amaciar um pouco esses calos e cicatrizes para que o teu Afonso ali se sinta bem aconchegado.