Hoje faleceu um amiguinho meu do tempo da minha infância.
Foi de repente.
Como é que se morre aos 36 anos de repente?! Embolia, disseram.
E agora? Ficam as memórias, as mesmas que se com sorte não apanharmos Alzheimer, as mesmas que o cérebro e o coração nos permitirem guardar e lembrar.
As brincadeiras de miúdos, os jogos de ping pong, as primeiras idas e saídas à noite e as primeiras conversas sérias: sobre os namorados e as namoradas, sobre a morte da mãe (faleceu quando ele apenas tinha 9 anos), da evolução no emprego, das perspectivas de vida, do passar a vida a trocar de carro, da cilindrada da mota nova,...
Bolas!
E passaram-se 4 anos desde a última vez que nos vimos, cruzamo-nos no caminho e foi a rir e bom rir. Mal sabiamos, mal sabiamos... como frágil é a vida.
Paulinho, onde quer que estejas, fica em paz!
Um beijo
4 comments:
Um beijinho...
Ah e adoro esta música...
Sente a dor. Todavia não deixes que a tristeza encha o teu coração.
Coração tem demasiados calos e cicatrizes para caber cá mais seja o que for (:
Jacky e Preconceitos,
Obgda pela força!
Terás de amaciar um pouco esses calos e cicatrizes para que o teu Afonso ali se sinta bem aconchegado.
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